O Pequeno Príncipe é uma obra de Antoine de Saint-Exupéry publicada pela primeira vez, um ano antes da norte do autor, em 1943 nos Estados Unidos. No Brasil, sua primeira publicação veio em 1952, e hoje em dia soma mais de 50 edições.
Título: O Pequeno Príncipe
Autor: Antonie de Saint-Exupéry
Páginas: 160
Compre em: Livraria Cultura
A historia é narrada por um garoto, que apresenta a adultos um desenho, (mais especificamente, uma jibóia que engoliu um
elefante) e todos os adultos não enxergam outra coisa se não um mero chapéu, e desencorajam o garoto fazendo com que ele deixe a carreira de pintor, e se torne mais tarde um piloto.
Durante o concerto de sua aeronave, o narrador (e o leitor) são inseridos nos detalhes de viagens feitas pelo príncipe e levados a reflexões a partir dos diálogos entre o pequenino e outros personagens que surgem ao longo dos pequenos capítulos.
A historia, a pesar de ter um vocabulário mediano, narrada de forma bem simples, e ilustrações, lembrando narrativas de historias infantis, é carregada de um caráter filosófico incrível.
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Ao fim da historia, é impossível ao leitor não refletir e se sensibilizar. Levei apenas 3horas para finalizar a leitura e ao longo dela fiz varias marcações dos trechos que mais gostei. A seguir se encontra um desses trechos:
"É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar - replicou o rei. -A autoridade se baseia na razão. Se ordenares a teu povo que ele se lance ao mar, todos se rebelarão. Eu tenho direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis."
Gabi Silva
...Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
ResponderExcluir-Ah! Eu vou chorar.
-A culpa é tua - disse o principezinho. - Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
-Quiz - disse a raposa.
-Mas tu vais chorar! - disse ele.
-Vou - disse a raposa.
-Então não terás ganho nada!
-Terei, sim - disse a raposa - por causa da cor do trigo (os campos de trigo não tinham valor algum para ela antes de conhecer o principezinho. Mas, por ter sido cativada, o dourado do trigo iria fazer com que se lembrasse dele.)
Depois ela acrescentou:
-Vai rever as rosas. Assim, compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.
O pequeno príncipe foi rever as rosas.
-Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras, Mas eu a tornei minha amiga. Agora ela é única no mundo.
E as rosas ficaram desapontadas.
-Sois belas, mas vazias - continuou ele.
Não se pode morrer por vós. Um passante qualquer sem dúvida pensaria que a minha rosa se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que todas vós, pois foi ela quem eu reguei. Foi ela quem pus sob a redoma. Foi ela quem abriguei com o pára-vento. Foi nela que eu matei as larvas ( exceto duas ou três por causa das borboletas). foi ela quem eu escutei queixar-se ou gabar-se ou mesmo calar-se algumas vezes, já que ela é minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
-Adeus... - disse ele.
-Adeus - disse a raposa.
Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
-O essencial é invisível aos olhos - repetiu o principezinho, para não esquecer.
-Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
-Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu ele, para não esquecer.
-Os homens esqueceram essa verdade - disse ainda a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
-Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para não esquecer.
Essa é outro trecho que adorei, muitíssimo fofo o dialogo toda do Principezinho com a raposa....
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